Sociedade

Sítio arqueológico do Cerro da Vila em Vilamoura reabre hoje após período de reabilitação

O sítio arqueológico do Cerro da Vila, em Vilamoura, uma das maiores provas da presença dos romanos no Algarve no século I d.C., e o museu que lhe está associado permitem uma viagem de 5.000 anos pela história da humanidade.

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O museu e a estação arqueológica do Cerro da Vila reabrem hoje, 15 de junho, depois de um período de reabilitação e intervenção ao nível da sinalética, da promoção e divulgação junto do público.
 
Descoberto em 1963, o sítio arqueológico do Cerro da Vila, do operador Vilamoura World, permite um percurso pelas ruínas de uma típica vila marítima romana constituída por edifícios residenciais com mosaicos e luxuosos fontanários, balneários públicos e privados, fábricas de preparados de peixe e monumentos funerários.
 
Trata-se de uma viagem pela história e pela vivência do povo romano onde é possível perceber como viviam em comunidade, os seus hábitos, os seus costumes e como sobreviviam antes de serem expulsos pelos muçulmanos oriundos do norte de África.
 
Ao visitar o Cerro da Vila o visitante pode observar a existência de um porto que serviu de entreposto comercial para a importação e exportação de produtos através de embarcações que navegavam entre os principais centros urbanos localizados na costa ocidental atlântica e mediterrânica.
 
No museu é possível ver sepulturas exumadas no cemitério da Vinha do Casão, Vilamoura, Algarve (séc. XII – X a.C.), num período em que as comunidades humanas do sul peninsular centravam a sua economia na exploração e produção de utensílios de bronze.
 
Nesta viagem histórica, o foco vai também para os artefactos arqueológicos romanos (séc. I – V d.C.), e islâmicos (séc. VIII – XII d.C.), relacionados com a arquitetura, escultura, comércio e morte, sendo, muitas destas, peças únicas em
Portugal.