Sociedade

Tartaruga Quinas deixou Zoomarine e já está em alto mar (C/Vídeo)

A operação de devolução do Quinas ao mar, aconteceu esta manhã, depois de 49 dias de reabilitação.

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Recorde-se que o animal ficou preso em cabos na Meia Praia em Lagos, tendo sido arrastado a algumas centenas de metros da costa. Na altura as pessoas que estavam na praia viram o animal em sofrimento e contactaram as autoridades.
 
A Polícia Marítima, a Capitania, os nadadores-salvadores e os pescadores prestaram uma primeira ajuda, até à chegada da equipa do Zoomarine que foi chamada para socorrer o animal.
 
Durante o período de reabilitação, o Zoomarine lançou uma campanha para batizar a tartarura, contando com a participação de muitas pessoas, cujo nome escolhido foi:Quinas.
 
Ao Algarve Primeiro, Élio Vicente, biólogo do Zoomarine, disse que tudo correu bem, «desde a primeira resposta feita na praia, às muitas pessoas que trabalharam dentro e fora do Zoomarine, onde foram aplicadas algumas soluções inovadoras, pela especificidade do animal". 
 
O responsável disse que apesar de tudo, o Quinas teve sorte, mas todos os dias há muitas tartarugas, golfinhos e baleias que não têm essa sorte, «posso dizer que diariamente morrem cerca de 900 baleias e golfinhos no mundo, vítimas de cabos de pesca, redes e outros cabos de amarração, são cerca de 330 mil por ano entre tartarugas, golfinhos e baleias, e aproveito para dizer que estes números são reveladores para uma reflexão profunda sobre o nosso mundo».
 
Quanto à operação de devolução do Quinas ao mar, que contou com o apoio da Marinha, esta teve lugar a 10/12 milhas a sul de Portimão. Élio Vicente explicou que normalmente este tipo de operações realizam-se ao largo daquela cidade, «porque é aí que a Marinha tem uma base naval».
 
Hoje, a história teve um final feliz a qual é documentada em vídeo: