Economia

Taxa de ocupação no Algarve chegou aos 64,8% em maio, ainda abaixo do verificado em 2019

 
A taxa de ocupação quarto no Algarve foi de 64,8% em maio. Em comparação com 2021, a taxa de ocupação superou o valor médio daquele mês. Apesar de uma subida de 275% relativamente a 2021, esta correspondeu ainda a uma descida de 7,4%, relativamente ao mesmo mês de 2019, informou a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve - AHETA.

A variação homóloga verificada é justificada pela pandemia provocada pelo vírus COVID-19, cujo impacto na hotelaria começou a sentir-se no início do mês de maio de 2020. A taxa de ocupação média nos últimos doze meses quedou-se nos 45,7%.
 
Face ao mês homólogo de 2019, as maiores subidas foram registadas nas zonas de Portimão/Praia da Rocha e Lagos/Sagres. As principais quebras ocorreram em Tavira e Albufeira.
 
As zonas de Faro/Olhão, com 78,0%, e Portimão/Praia da Rocha, 75,5%, foram as que registaram as taxas de ocupação mais elevadas enquanto a mais baixa ocorreu na zona de Monte Gordo/VRSA, com 40,7%.
 
 
Face a 2019, alguns mercados registaram subidas, nomeadamente o irlandês (+0,9pp, +17,8%) e o holandês (+0,4pp, +10,9%) e o belga (+0,2pp, +24,2%). As maiores descidas foram as da Alemanha e da Reino Unido.
 
De janeiro a maio, a Alemanha é o mercado com a maior descida acumulada face a 2019 (-1,9pp, -38,2%) seguido pelo Reino Unido (-1,7pp, -12,3%) e Holanda (-0,4pp, -9,8%).
 
Em maio, a maior fatia das dormidas coube aos turistas britânicos com 39,8%, seguidos pelos portugueses (13,1%), irlandeses (10,9%) e holandeses (7,0%).
 
Já o movimento de passageiros no aeroporto de Faro, em maio, terá sido de 885 mil, o que corresponde a uma descida de 12% face ao mesmo mês de 2019.
 
Em valores acumulados, desde o início do ano, o movimento de passageiros regista uma descida face ao período homólogo de 2019 de -15,9%, o que corresponde a menos 460 mil passageiros.
 
Em abril, o Reino Unido, com 46% dos passageiros movimentados, foi a origem/destino mais importante, seguido da Alemanha (11%), Irlanda (10%) e França (8%).