Sociedade

Tempo quente associado a vento forte para as próximas 48 horas aumenta risco de incêndio

De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, prevê-se um agravamento das condições meteorológicas para o risco de incêndio, motivado pela diminuição dos valores de humidade relativa e pelo aumento da intensidade do vento, para as próximas 48 horas.

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Em comunicado a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, aponta que está prevista uma subida gradual dos valores de temperatura máxima, sendo o dia 31 julho (quarta-feira) o que será previsivelmente mais quente, com temperaturas que podem chegar aos 40º C no interior do Alentejo.
 
Prevê-se que o vento seja do quadrante norte/noroeste, com rotação temporária para nordeste no interior Norte e Centro nos dias 30 e 31 de julho, soprando forte, e de forma constante, nas próximas 48 horas, ocorrendo rajadas até 75 km/h no Algarve (em particular na Foia e em Monchique) e até 65 km/h no litoral oeste, durante a noite.
 
A mesma entidade refere que esta terça-feira, 30 de julho seja "previsivelmente" o dia mais crítico em termos da intensidade do vento (durante o dia), em particular no distrito de Faro (mais incidente no barlavento algarvio) e as regiões Centro e Sul, podendo ocorrer rajadas até 70 km/h.
 
A previsão aponta ainda para baixos teores de humidade relativa do ar, que hoje (29 julho) poderão ser <30 a 35% no interior do país, não sendo expectável que ocorra recuperação noturna no Algarve e no distrito de Castelo Branco. Amanhã (30 julho) prevê-se uma diminuição dos teores de humidade, que não deverão exceder 20% (e 15%, pontualmente) na região Sul e no interior Centro e <30% no nordeste transmontano.
 
Em função da previsão das condições meteorológicas, é expectável o aumento dos índices de risco de incêndio durante o dia de amanhã, em especial no interior Norte e Centro e na região do Algarve.
 
A Autoridade Nacional de Emergência de Proteção e Civil recorda que para os locais onde o índice de risco de incêndio seja Muito Elevado ou Máximo, não é permitida a queima de matos cortados e amontoados, qualquer tipo de sobrantes de exploração, está sujeita a autorização da autarquia local, devendo definir o acompanhamento necessário para a sua concretização, tendo em conta o risco do período e zona em causa.
 
O uso de fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, exceto se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito; o lançamento de balões com mecha acesa e de foguetes, o uso de fogo-de-artifício só permitido com autorização da Câmara Municipal e fumigar ou desinfetar apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas, são outras situações a ter em conta.
 
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda ainda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente através da adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, na utilização do fogo em espaços rurais, observando as restrições em vigor e tomando especial atenção à evolução do perigo de incêndio para os próximos dias, disponível junto dos sítios da internet da ANEPC e do IPMA, junto dos Gabinetes Técnicos Florestais das Câmaras Municipais e dos Corpos de Bombeiros.