Os trabalhadores da Algar – empresa de valorização e tratamento de resíduos sólidos, que pertence ao Grupo EGF (Mota-Engil) e opera no Algarve, analisaram em plenários realizados a 22, 23 e 24 de novembro, a proposta de atualização salarial apresentada pela empresa.
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul, adianta que a proposta patronal não abrange todos os trabalhadores «e nela faltam respostas concretas e objetivas ao aumento dos salários para todos os trabalhadores, ao aumento do subsídio de refeição, à criação de um subsídio de risco e à reposição dos valores do trabalho suplementar praticados em 2012».
Os trabalhadores decidiram manter a greve marcada, com início às zero horas do dia 29 de novembro e termo às 24 horas do dia 30.
O sindicato informa que o objetivo é aumentar os salários para todos os trabalhadores; aumentar o subsídio de refeição; atribuição (criação) do subsídio de risco; reposição dos valores do trabalho suplementar praticados em 2012; criação de uma tabela salarial que permita a todos aos trabalhadores progredir na carreira/categoria profissional e a atribuição das categorias profissionais de acordo com o trabalho efetivamente desempenhado.
Nos dois dias de greve, os trabalhadores vão concentrar-se a partir das 7h00 nas portarias da estação de transferência Faro-Loulé e do aterro sanitário do Barlavento (Portimão), da Algar.