Os trabalhadores dos Serviços de Utilização Comum dos Hospitais do Algarve cumpriram ontem um dia de greve.
Para além dos serviços mínimos que foram cumpridos, a greve teve maior impacto no hospital de Portimão onde o refeitório não funcionou, no hospital de Lagos, o serviço de rouparia também encerrou.
Segundo avança comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve, os trabalhadores em greve distribuíram um comunicado nas unidades hospitalares onde constam as razões da luta.
O Sindicato irá solicitar uma reunião à Administração do SUCH para tentar encontrar uma solução para os problemas que afectam os trabalhadores e uma audiência ao Ministro da Saúde.
Os trabalhadores exigem resposta da Administração às reivindicações e problemas há muito denunciados pelo Sindicato, como a contratação dos trabalhadores em falta nos serviços; o aumento de 4% dos salários, com um mínimo de 40 euros; 25 dias úteis de férias para todos; a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais; a atribuição das categorias conforme as tarefas que os trabalhadores realmente desempenham e respectiva retribuição; o respeito pelo regime de folgas estipulado no Acordo de Empresa; o fardamento adequado e em número suficiente; a instalação de um sistema de ar-condicionado no bar do hospital de Lagos, de acordo com a vontade expressa pelos trabalhadores e utentes num abaixo-assinado entregue à empresa em Julho de 2016 e que, até agora, não foi atendido; a atribuição do abono de falhas para os trabalhadores da caixa; a disponibilização de todos os recibos de vencimento no sítio intranet do SUCH; e luvas térmicas e panos adequados para limpeza.
Algarve Primeiro