Os termómetros continuam a descer, em linha com o Inverno, mas abaixo das temperaturas registadas em muitos países europeus.
As previsões apontam para uma descida das temperaturas até ao próximo fim de semana, o que leva a cuidados redobrados com o aquecimento das casas, com a exposição ao frio nos espaços exteriores e, sobretudo para com os grupos mais vulneráveis como sendo crianças, idosos e doentes crónicos.
A preocupar as autoridades está também o cenário de seca motivado pela escassez de precipitação neste mês de Janeiro. A falta de chuva já está a provocar uma situação de seca moderada. E é esta escassez de chuva que resulta mais das alterações climáticas, dizem os especialistas.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê descida moderada das temperaturas mas no seu resumo para janeiro antevia até "valores acima do normal para todo o território".
Citado pelo DN, o professor da Faculdade de Ciências de Lisboa, sublinha que, o maior problema deste inverno é a situação de seca. "As barragens em Espanha e em Portugal estão a 50%. Não são boas notícias tendo em conta que estamos no mês de janeiro. E esta é a face preocupante das alterações: a diminuição da precipitação anual acumulada na Península Ibérica - uma redução de 40mm por década, entre 1960 e 2015", explica.
Para os próximos dias, as autoridades recomendam uma atenção maior para com o aquecimento das habitações e locais de trabalho, a ingestão de bebidas quentes e evitar a exposição ao frio.
Os idosos e as crianças são naturalmente os grupos que suscitam maiores preocupações, pelo que todos devem estar atentos à necessidade de regular as temperaturas nos espaços interiores. Os doentes crónicos devem também estar mais alerta para a sua condição de saúde.
Os aquecimentos devem ser realizados de forma segura e vigiada, evitando a falta de arejamento dos locais e garantindo que os aquecedores não se localizam perto de roupas ou outros materiais inflamáveis.
Algarve Primeiro