Desporto

Vento não tem colaborado nos Campeonatos do Mundo de Windsurf em Portimão

 
A nata do windsurf mundial está desde sábado à espera das melhores condições para que seja dado o sinal de largada para a primeira regata.

 
O vento não tem ajudado o trabalho da organização que, persistentemente, avalia a situação e tenta dar início aos mundiais. Desde domingo que não sopra, de forma estável, acima dos 4 nós, o que inviabiliza a realização das regatas até mesmo para a classe Raceboard, que precisa de pelo menos 6 nós, revela a organização.
 
É precisamente em Raceboard que João Rodrigues, o atleta português com mais presenças olímpicas de sempre, vai tentar conquistar o titulo de campeão do mundo em Masters.
 
Aos 46 anos o velejador acabou de se sagrar Campeão do Mundo Absoluto em Espanha, na classe Raceboard e agora, quer obter o troféu na sub-categoria Masters, ou seja, atletas com mais de 35 anos.
 
«A expectativa é fazer boas regatas, temos uma frota muito interessante, com nivel muito bom, além de serem amigos de longa data. Se o vento colaborar vai ser uma semana de excelente competição», afirmou o windsurfista madeirense.
 
Os primeiros 5 dias de provas são exclusivos para as classes raceboard e formula windsurfing.
 
Na recta final estão reservados 3 dias para a classe formula Foil, que pela 1ª vez terá um campeonato do mundo. Esta classe deverá tornar-se olímpica nos Jogos de Paris de 2024.
 
Depois de um início de provas sem vento, as previsões metereológicas apontam para que hoje, terça feira, o vento comece a soprar em força e finalmente arranque a competição nas águas da praia da Rocha.