Sociedade

Vereador da coligação “Servir Portimão” questiona Isilda Gomes sobre ajuste direto a sociedade de advogados

O vereador da oposição ao executivo socialista, refere em comunicado que, para além da carta aberta enviada à presidente da Câmara indagou, sobre até que ponto os motivos e as necessidades de serviço, justificam a celebração de um contrato de prestação de serviços “outorgado em data posterior ao anúncio da intenção de extinguir a Portimão Urbis, E.M., S.A”.

PUB
 
Segundo alega José Pedro Caçorino, “estão em causa os critérios utilizados para a adjudicação de serviços à sociedade de advogados “Gomes da Silva & Associados – Sociedade de Advogados, RL, bem como as competências e qualificações que os profissionais da mesma reúnem para que se justifique a adjudicação da prestação de serviços por ajuste direto”.
 
José Pedro Caçorino diz que “não se vislumbra qual a fundamentação para recorrer ao ajuste direto, sendo certo que a entidade a quem foi adjudicada a prestação de serviços não é uma sociedade de advogados de referência no mercado nacional, e questiona se a escolha não terá sido efetuada com base em critérios de mero conhecimento pessoal da pessoa do seu principal sócio, em detrimento dos critérios de mérito, qualificação profissional e capacidade efetiva de resposta”.
 
O líder da coligação “Servir Portimão” reitera, no mesmo comunicado de imprensa, que: “as forças políticas e os independentes que represento neste órgão autárquico rejeitam de forma clara e inequívoca este tipo de atos de gestão, paradigmáticos, diga-se, da mentalidade que conduziu o Município e a empresa municipal à situação financeira calamitosa em que se encontram”.