A Câmara Municipal de Portimão aprovou o projeto de construção da futura Casa Mortuária de Alvor que inclui a requalificação do estaleiro da Junta de Freguesia de Alvor, no valor estimado de 324.389 euros.
Em comunicado, a autarquia avança que o projeto será concretizado junto ao cemitério da vila, "num terreno com adequadas condições de salubridade, devido à exposição solar e à boa ventilação, tendo sido levados em conta para a localização da casa mortuária, a proximidade ao Cemitério de Alvor, a disponibilidade de espaços de estacionamento automóvel, para além dos que serão criados para o efeito, sem esquecer a existência de bons acessos".
A gestão do espaço será feita de modo a integrar a nova casa mortuária e reformular o estaleiro da Junta de Freguesia local, com a construção de um armazém, numa área total de aproximadamente 1300.00m2, sendo de referir que as construções existentes no estaleiro serão demolidas, assim como parte do muro a nascente do cemitério.
Segundo o município, a nova casa mortuária terá instalações sanitárias adequadas, zonas de estar interiores e exteriores, com espaços de culto e luto com a privacidade recomendada, assim como condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada, com acesso direto a partir do cemitério.
Foram projetados oito lugares de estacionamento automóvel, a somar aos já existentes ao serviço do cemitério, onde se incluem lugares para pessoas de mobilidade condicionada.
A Câmara de Portimão explica que este investimento foi tido em conta, já que atualmente, as cerimónias fúnebres em Alvor "funcionam no espaço exíguo da capela da Misericórdia, em pleno centro da vila, não existindo parqueamento automóvel designado, com as limitações daí resultantes".
Além do atual espaço ser insuficiente e não ter instalações sanitárias, situa-se numa zona "extremamente movimentada" da vila, onde funcionam diversos estabelecimentos de restauração e bebidas, levando a que os utentes da sala mortuária fiquem expostos aos ruídos exteriores, sem as mínimas condições de privacidade.
A dificuldade de estacionamento automóvel e a distância relativamente ao cemitério são também outros motivos que levaram à aprovação do projeto.