Sociedade

VRSA: PSP vigia arguida por não poder usar pulseira eletrónica

Um apartamento situado no rés-do-chão de um prédio num bairro social, em Vila Real de Santo António, não dispõe de condições para instalar linha telefónica, pelo que a PSP teve de montar um esquema de vigilância a uma mulher que está em prisão domiciliária desde domingo.

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Segundo o DN, a situação só deverá ficar resolvida, em "princípio", esta quinta-feira, disse o comandante distrital da PSP, superintendente Jorge Maurício. A mulher detida fazia parte de uma rede de tráfico de droga.
 
Dois agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), por turno, estão a vigiar durante 24 horas a residência da mulher que se encontra em prisão domiciliária desde domingo, com a obrigatoriedade do uso de pulseira eletrónica por envolvimento numa rede de tráfico de droga. 
 
A presença policial, com um total de oito agentes, obriga a deslocar para o local reforços da Divisão de Faro da PSP, além de viaturas a percorrerem cem quilómetros de ida e volta, pelo menos.
 
Recorde-se que na altura, após várias horas de interrogatórios, os quais terminaram já durante a madrugada de domingo, o Tribunal de turno de Loulé decidiu ordenar prisão preventiva a quatro dos sete arguidos (mãe, filhos, nora e vizinhos) detidos com quase cinco mil doses de cocaína, heroína, placas de haxixe, armas e 4200 euros, na passada quinta-feira, dia 31 de Outubro, em Vila Real de Santo António e Monte Gordo. 
 
Tratou-se de uma megaoperação da Polícia de Segurança Pública (PSP), com a colaboração de Núcleo de Investigação Criminal de Faro, na sequência de mais de um ano de investigações.
 
Três homens, com idades entre os 18 e os 31 anos, ficaram a aguardar julgamento no Estabelecimento Prisional de Olhão, enquanto uma jovem de 21 anos, que tinha sido detida em flagrante delito por agentes da PSP, na posse de cocaína escondida no sutiã, recolheu à cadeia de Odemira. 
 
Já uma outra mulher, residente em Vila Real de Santo António e mãe da família envolvida naquela rede de tráfico de droga, adquirida em Espanha e vendida no Algarve, foi aplicada como medida de coação prisão domiciliária com vigilância (pulseira) eletrónica. 
 
Enquanto isso, dois homens foram restituídos à liberdade, estando agora sujeitos a Termo de Identidade e Residência, além de terem ficado proibidos de estabelecer contactos entre os arguidos e de frequentar determinados locais relacionados com o tráfico de estupefacientes.