Política

VRSA:PS apresenta razões para ter votado contra Orçamento para 2019

 
Em comunicado, o Partido Socialista de Vila Real de Santo António, apresenta as razões pelas quais votou contra o Orçamento para o próximo ano.

 
O PS clarifica que, "este não é o nosso orçamento, nem nunca poderia ser pelo simples facto de que se tívessemos governado a Câmara nos últimos 13 anos nunca teríamos deixado o concelho chegar à situação de insolvência em que se encontra".
 
O Partido Socialista sublinha que, "não se revê nas opções tomadas em matéria de cortes e de aumento das taxas sendo estas opções da exclusiva responsabilidade do PSD e dos seus autarcas e fruto da irresponsabilidade com que governaram o concelho durante mais de uma década".
 
No mesmo comunicado, realça que, "não queiram justificar que as opções tomadas como sendo imposições do FAM - Fundo de Apoio Municipal!" e recorda que, "o FAM - Fundo de Apoio Municipal só está em Vila Real de Santo António pela irresponsabilidade da gestão PSD e que as novas exigências resultam do sistemático incumprimento com compromissos assumidos para com os credores e com o próprio fundo".
 
No mesmo documento, o PS/VRSA sublinha que, "não podemos dar o nosso aval ao autêntico saque que tem sido feito aos nossos munícipes e que este orçamento vem agravar! Só entre o IMI, IMT e taxas de resíduos são cerca de 15 milhões o valor que a Câmara via exigir aos munícipes".
 
O PS diz não poder apoiar uma política que "irá colocar em causa os apoios a diversas instituições do concelho" e que, "não podemos dar cobertura a uma câmara que é incapaz de honrar os seus compromissos e que deixa atrasar pagamentos no valor de 4 milhões de euros de um contrato de reestruturação de dívida (PAEL)".
 
Neste sentido, os socialistas dizem não poder aprovar um orçamento de cerca de 25 milhões de euros em que o investimento previsto não chega a 1 milhão a distribuir apenas por 3 obras".
 
O PS fala do Mercado Municipal de VRSA, com um custo de 125 mil euros, catacumbas, onde serão investidos 80 mil euros e recuperação dos danos causados pela "gestão casuística e irresponsável" na frente de mar de Monte Gordo.
 
Para finalizar, o PS deixa a questão: "Como é possível não estarem previstas verbas para requalificação urbana num município que vive do comércio e do turismo, com infraestruturas altamente degradadas por falta de manutenção?"