Foi hoje apresentada mais uma edição do certame, que juntou município e parceiros. O programa inclui demonstrações gastronómicas, seminários, conferências, exposições temáticas e atividades culturais.
Na animação, haverá 7 palcos em várias zonas da cidade. Entre os destaques estão Xutos e Pontapés (dia 4), Cuca Roseta com a Orquestra do Algarve (dia 5), António Zambujo (dia 6) e D.A.M.A (dia 7).
Como é habitual, a Feira reúne países mediterrânicos. Estão previstos cerca de 150 stands dedicados ao artesanato, produtos agroalimentares, gastronomia mediterrânica bem como cerca de 50 stands institucionais.
A Praça da Convivialidade será o ponto central da gastronomia, onde poderão ser apreciadas especialidades inspiradas na tradição mediterrânica com a presença de quatro restaurantes - dois nacionais, um de Itália e outro de Marrocos.
Durante o evento serão também apresentadas ofertas culturais que se encontram inscritas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, como o Fado, o Cante Alentejano, os Caretos de Podence, o Museu do Cavaquinho e o Teatro Dom Roberto.
Na área histórico-cultural, vão ser apresentados dois livros, nomeadamente: "Carlos Paredes - A Guitarra de um Povo", com um concerto de homenagem ao mestre da guitarra portuguesa, protagonizado por Luísa Amaro, discípula de Carlos Paredes.
A segunda obra, prende-se com a edição do livro "Dieta Mediterrânica: Uma herança milenar para a Humanidade", da autoria de Jorge Queiroz.
No final da sessão de apresentação, a presidente da Câmara de Tavira realçou aos jornalistas, que a Feira da Dieta Mediterrânica: "É um evento que está bastante consolidado, temos muita procura da parte dos expositores, há também muitos projetos culturais que querem participar, apostámos numa programação cultural forte e reforçámos a animação na Praça da Convivialidade, portanto, não havendo novidades de fundo, há sempre uma procura de melhorarmos em todas as edições".
Ana Paula Martins destacou que a Feira tem ainda como objetivo, mostrar o que é feito por parte dos parceiros no que se refere ao património inerente à Dieta Mediterrânica, "além da vertente histórica e cultural, temos de passar a mensagem de que a Dieta Mediterrânica garante-nos um ambiente mais sustentável e, depois porque cientificamente está provado que é o regime alimentar mais indicado. A sua preservação já foi conseguida, falta a promoção para mudar comportamentos, que considero ser o passo seguinte que temos de reforçar", notou.
