Sociedade

As 6 atitudes que mais irritam as pessoas

As 6 atitudes que mais nos irritam nas pessoas
As 6 atitudes que mais nos irritam nas pessoas  
Foto Freepik
De acordo com os especialistas, existem 6 atitudes nas pessoas que irritam os outros pela sua forma de estar, de pensar e de agir.

São indivíduos sem autoestima, sem amor-próprio, que não se respeitam, que não se dão ao respeito, que não têm limites e que não sabem quando devem parar ou quando estão a incomodar os outros. Vivem a sua realidade, completamente alheados dos demais e acreditam que tudo gira á sua volta.
 
Querem à força ser o centro das atenções e fazem de tudo para o conseguirem, nem que seja ferir, dizer o que não devem gozar, instalar a dúvida e a desconfiança e desencadear conflitos onde quer que estejam. São, efetivamente pessoas insuportáveis e que, na maioria das vezes, não conseguem o que pretendem com essas atitudes pouco sociais e desajustadas à realidade, mas insistem e acreditam que estão no caminho certo. Em muitos casos, acabam por sentir-se sozinhas, mas dificilmente alteram o seu modo de atuação porque estão convictas de que essa é a melhor opção de vida.
 
Estas pessoas veem os outros como meros objetos de satisfação das suas necessidades e carências, pelo que brincam com os seus sentimentos agindo de forma irresponsável, infantil e irritante, assim como:
 

1. Os mandões

Falam de forma imperativa, como que a dar sempre ordens aos outros, numa postura de superioridade: não sabem ouvir e ainda menos aconselhar porque estão sempre preocupadas em mandar, em ter o poder e em colocar os outros a um nível mais baixo que o seu. Iludem-se de que estão sempre por cima, que são as maiores e tornam-se insuportáveis e irritantes, pelo que, quem precisa de apoio ou de um conselho, geralmente afasta-se deste tipo de personalidade porque já sabe que vai receber uma crítica em vez de um incentivo.
 
Quando são subtis é porque estão a ganhar confiança para mandarem a seguir. Por norma, não gritam, mas falam de forma áspera, firme e imperativa mesmo nos momentos em que isso não é aceitável, mas estão sempre a ordenar, sem que alguém lhes tenha dado esse estatuto de liderança.
 

2. Os “gabarolas”

São pessoas muito complexadas e que sentem muitos medos e profundos sentimentos de inferioridade que compensam com o exagero de tudo o que fazem. Dizem levantar-se cedo, fazer sempre ginástica, trabalhar muito, ser melhores que os outros, distinguir-se pela sua beleza, cumprimento e sentido de ordem, mas ao afirmarem tanto isto, todos percebem que fazem exatamente o oposto e que não são nada além de “gabarolas” que acreditam ser “os mais importantes”, “bonitos” e “poderosos”, quando na realidade, temem os demais, arriscam pouco,trabalham ainda menos, mas falam muito a seu respeito e daquilo que lhes interessa enaltecer. São profundamente infelizes, pouco valorizados e muito criticados pelo comportamento ingénuo e infantil que apresentam.
 
São pessoas muito invejosas, ciumentas e que provocam sentimentos negativos nos outros pela sua forma de falar e pela constante procura de um elogio.
 

3. Os “farrapos”

Estas pessoas anulam-se, aparentemente porque são frágeis, fazem de tudo para agradar e até se dão excessivamente, o que sufoca e incomoda aqueles com quem se relacionam. Fazem-nos à espera de um reconhecimento, de atenção, de uma promoção, de uma oportunidade e encontraram esta forma “sedutora”, “carente” e “frágil” para despertar compaixão, mas acabam por colher a solidão porque incomodam e irritam os outros com as suas súplicas por atenção.
 
As pessoas mentalmente saudáveis oscilam entre o desejo de ajudar e o mal-estar de conviver com este tipo de personalidade.
 

4. Os graxistas

São pessoas que não aceitam o meio onde estão inseridas e que não querem estar ao nível dos seus pares. Para isso, fazem de tudo para estarem perto de “figuras importantes”.
 
Querem estar e parecer sempre bem, sobretudo em situações que lhes proporcionem poder e autoridade. Gostam de estar ao lado de figuras públicas, de pessoas com altos cargos e, para isso, mostram um lado que não possuem e exibem-no ao extremo. Elogiam, são muito servis e prontas a ajudar, fazem-se humildes, mas gabam até o que nem merece esse tipo de destaque e acabam por irritar os mentalmente saudáveis que percebem que essa pessoa usa de habilidades manipulatórias para obter o que pretende. São um alvo de conflito numa empresa, numa organização, na família ou num grupo de amigos porque têm sempre os seus objetivos acima dos valores e da sua verdadeira personalidade.
 
Gostam de mostrar-se superiores e querem destacar-se dizendo que não pertencem a um grupo social, mesmo que isso seja falso. Passam-se por “importantes” quando mal reúnem condições para viver, mostram um bom carro, em muitos casos, alugado, mas têm de estar sempre à altura das ocasiões para brilhar, por isso, são tão irritantes.
 

5. Os engraçadinhos

Para se destacarem, fazem piadas de tudo, chegando até a ofender os outros com a sua sede de gozo e de mostrarem que são muito engraçados e que devem fazer parte de um grupo.
 
As pessoas, na sua maioria, não lhes acham graça, mas eles não conseguem ser de outra forma e, por isso, não param, acabando por ser considerados tóxicos e uma companhia a evitar.
 
Não se importam minimamente com o que os outros sentem, gozam descaradamente e pouco lhes interesse a opinião de quem é alvo do seu “humor negro”, pois estão tão focados nos seus objetivos e no seu estilo pessoal que pouco lhes importa a realidade dos outros.
 
Divertem-se quando sentem que os outros estão tristes e feridos com as suas gracinhas. É aí que ficam satisfeitos e aliviados, mas os demais acabam por fugir deles e evitar a sua presença nos mais variados contextos.
 
 Reúnem pouca autoestima, são pessoas infelizes, muito magoadas e que recorrem à piada para se esquecerem do que sentem e para transferirem para os demais as suas próprias frustrações. São muito imaturas, pessoas pouco confiáveis, conflituosas e irritantes, para além de não respeitarem os outros e não possuírem empatia.
 

6. Os mentirosos

São pessoas que usam a mentira como se de uma verdade se tratasse, sendo-lhes normal enganar os outros por todos os meios. Começam com uma pequena história falsa que vai ganhando proporções, aumentando os conflitos e as contradições de tal forma que, chega a um ponto em que ninguém já sabe de que lado está a verdade. Divertem-se ao perceberem que os outros acreditam nessas mentiras que mais não são do que uma realidade por si criada e uma alternativa ao muito sofrimento e angústia que carregam.
 
Não são pessoas confiáveis, não conseguem manter relações duradouras, muito menos estáveis precisamente porque se perdem em falsas retóricas que, mais cedo ou mais tarde, acabam por virar-se contra eles, mas seguem em frente. Mudam de grupo, de parceiro/a, fazem novos contactos e inventam novas histórias sem qualquer arrependimento, já que isso é um modo de estar na vida. O que os outros pensam e sentem nada lhes importa e, cada vez mais os seus relatos ganham expressão, mas não adeptos, o que os conduz ao isolamento e à constante procura de novos “inocentes” que caiam nas suas mentiras.
 
Sinalizados os principais casos de irritação na convivência humana, cabe ao leitor selecionar aqueles com quem sente prazer em conviver e justificar as razões pelas quais não consegue encaixar-se em determinados grupos ou companhias.