Para a autarquia, neste período de maior afluência de pessoas às zonas balneares, não há registo de uma presença adequada das autoridades nessas zonas.
Segundo a edilidade o caso mais grave é o que se verifica na Praia de Faro, "onde nem a tarefa de controle dos fluxos de trânsito está a ser feita".
Perante esta situação, o Presidente da Câmara Municipal de Faro, tornou público o conteúdo do ofício que hoje mesmo foi emitido para o Ministério da Administração Interna, na sequência "dos constantes apelos já feitos pela autarquia, quer junto do Comando da GNR quer junto da própria tutela".
Nesse ofício, Rogério Bacalhau apela para que sejam tomadas medidas que permitam ter mais agentes no concelho, em particular nas zonas balneares e nos espaços rurais.
No documento, o edil farense diz que teve oportunidade de dar conta das suas apreensões acerca da falta de agentes da GNR e policiais no patrulhamento no concelho, aquando da apresentação do dispositivo de segurança "Algarve Seguro" que teve lugar no dia 26 de junho na RTA, onde esteve presente o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
A Praia de Faro e áreas limítrofes são as zonas com mais carência de agentes da Autoridade foca o edil farense, "cujas queixas que recebemos da população são numerosas e quase todas justificadas. Não há memória de uma situação tão desoladora".
Rogério Bacalhau pede especial atenção do Governo para esta matéria, solicitando a tomada de medidas urgentes, não só nas praias, mas também nas zonas periféricas, "junto dos nossos idosos e das populações rurais, tantas vezes sós e à mercê do infortúnio".
Em conclusão aponta que não há região desenvolvida "se a amputarmos de um dos seus elementos mais diferenciadores nos dias de hoje:a segurança".
