Cultura

Figo Lampo apresenta vídeo à volta dos Lavadouros da Aldeia da Pena em Salir

Depois da Igreja Matriz de Alte, da Anta do Beringel, no Ameixial e do percurso Eco-Botânico Manuel Gomes Guerreiro, em Querença, é a vez agora dos Lavadouros da Aldeia da Pena em Salir integrarem o percurso poético-visual Daqui, Sente o que Vês, produzido pela associação Figo Lampo.

PUB
O lançamento desta obra artística em formato vídeo acontece já no próximo dia 13 de novembro pelas 15h00 com entrada livre, no Centro Ambiental da Pena, antiga Escola Primária da Aldeia da Pena na Freguesia de Salir.
 
A performance e o canto popular são as áreas artísticas em destaque neste filme onde participaram mais de 28 mulheres da comunidade local em conjunto com a performer Carolina Cantinho que se inspirou nas entrevistas com as aldeãs, nas fotografias partilhadas, nos movimentos do lavar com as mãos e na roupa roupa estendida. “Trocavam histórias da vida alheia e risos, num espaço exclusivamente feminino. Carregavam água, roupa molhada e as dores do mundo.”
 
Para a diretora artística Maria Adelaide Fonseca, que esteve no lavadouro comunitário, com a Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena como pano de fundo: “A dureza do ofício era camuflada pela alegria do encontro. Um local central, incontornável no quotidiano da aldeia, onde nos dias de hoje se podem sentir as estórias dessas lides passadas e de rugas presentes”.
 
Ana Medeira na realização, Diogo Russo na sonoplastia e Eurico Brito na fotografia de cena completam a equipa desta produção juntando-se aos mais de 70 elementos que participaram nas produções do projeto Daqui, Sente o que Vês desde do seu início.
 
Pensado desde 2019 e com concretização criativa em 2021-22, o projeto está integrado num outro mais amplo, o #Terra Vermelha, apoiado pelo programa Garantir Cultura, da República Portuguesa. O projeto conta ainda o apoio da Câmara Municipal de Loulé da Direção Regional da Cultura do Algarve e Juntas de Freguesia de Salir, Ameixial, Alte, da União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim, da Fundação Manuel Viegas Guerreiro e do Agrupamento de escolas Padre João Coelho Cabanita | EB/JI de Querença.