A Direção-Geral da Associação Académica da Universidade do Algarve fez saber que a proposta colocada para um aumento de propinas, respeitante ao ano letivo de 2017/18, não foi aprovada em reunião de Conselho Geral da UAlg, realizada hoje, no Campus de Gambelas.
Fazem parte do Conselho Geral da UAlg 35 elementos, 18 docentes/investigadores, 6 estudantes, 1 funcionário não-docente e 10 personalidades externas de reconhecido mérito.
Na reunião desta quarta feira, estava em cima da mesa uma proposta para a fixação da propina para o próximo ano letivo nos 995 euros (um aumento na ordem dos 25 euros), no que diz respeito às Licenciaturas, aos Mestrados Integrados e ao valor mínimo para os Mestrados, bem como um valor de 650 euros (um aumento na ordem dos 61 euros), no que diz respeito aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais.
Segundo Associação Académica da Universidade do Algarve, os 6 elementos representantes dos estudantes, "uniram-se em torno da defesa da não-aprovação da proposta de aumento de propinas".
A posição dos estudantes foi baseada na redação de um documento de tomada de posição, elaborado em conjunto, bem como na Moção aprovada no ano anterior em Assembleia Magna da AAUAlg.
A Direção-Geral da Associação Académica da Universidade do Algarve diz participar ativamente no Movimento “Rumo à Propina Zero”, conjuntamente com outras Federações e Associações Académicas e de Estudantes do país, defendendo a discussão alargada com as entidades governativas e tutelares do Ensino Superior, relativamente ao financiamento do Ensino Superior em Portugal, bem com as suas Instituições, "tendo em conta que Portugal é um dos países da União Europeia (UE) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que mais sobrecarrega os estudantes e as suas famílias no que diz respeito às receitas orçamentais das Instituições de Ensino Superior".
A Associação Académica da Universidade do Algarve, lembra que em 2016, um estudo online, afirmava que a Universidade do Algarve é a Universidade «mais acessível do país», tendo em conta os valores de propinas, alimentação e alojamento das Universidades portuguesas. (Fonte:
Comparaja.pt).