Sociedade

Quarteira vai ter Estação Salva-Vidas e Posto Marítimo

 
A cidade de Quarteira vai ter um novo Posto Marítimo e uma nova Estação Salva-Vidas.

 
As duas valências serão instaladas no porto de pesca de Quarteira, em espaço cedido pela Docapesca.
 
Um projeto da responsabilidade da Autoridade Marítima Nacional, mas com financiamento da Câmara de Loulé chegando aos 725 mil euros.
 
O Protocolo entre a Docapesca a Direção-Geral da Autoridade Marítima e a Câmara de Loulé, foi assinado no último sábado de manhã, no Centro Autárquico de Quarteira, na presença da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, do Presidente da Autarquia de Loulé, Vítor Aleixo, comandante da Zona Marítima do Sul, Nuno Cortes Lopes, Secretário de Estado da Pescas, José Apolinário, Teresa Coelho, presidente do Conselho de Administração da Docapesca e Telmo Pinto, Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira.
 
O investimento integra ainda a reconversão do antigo edifício dos Faroleiros, no centro da cidade, de modo a alojar a tripulação afeta à Estação Salva-Vidas e ao Posto Marítimo.
 
Ao Algarve Primeiro o Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira avançou que «esta concretização vem dar resposta a um problema que se arrastava no tempo, já que o Posto mais perto é em Olhão».
 
Para Telmo Pinto, «é excelente esta oportunidade de termos uma Estação Salva-Vidas em Quarteira, especialmente porque o mar é a principal atividade destas gentes locais. Esperamos que, no final deste ano, esta parte já esteja a funcionar».
 
O Presidente da Junta de Quarteira disse ainda ao nosso jornal que «as instalações serão num dos armazéns da Docapesca e, como a Estação Salva-Vidas também vai necessitar de pessoas, foi anunciada a criação de habitação para a equipa sediada em Quarteira».
 
Do antigo edifício que «já era da capitania, vão ser feitas obras de adaptação para que sejam criadas condições para a habitação destes profissionais e familiares. Para Telmo Pinto, «vamos prestar um serviço de proximidade numa terra piscatória como é Quarteira, o que nos agrada imenso».
 
Na posição do autarca, « em muitos casos, eram os pescadores que tinham de prestar alguns salvamentos. É verdade que, por vezes as pessoas arriscam demais, mas a distância que nos separa de Olhão que, é onde está a Estação Salva-Vidas mais próxima, também não nos ajudava, nem podemos falar de salvamento quando é preciso no mínimo 45 minutos para que o mesmo se efetive. Para nós é um passo muito importante que se dá com este projeto que queremos ver a funcionar o mais breve possível».