Sociedade

Tavira ganha para Portugal “Dieta Mediterrânica” como património Cultural Imaterial da Humanidade

Tavira e Portugal na lista do Património Imaterial da Humanidade com a candidatura da Dieta Mediterrânica.

 
A aprovação teve lugar, hoje, no Azerbaijão, na 8ª. Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Imaterial da UNESCO, onde está representada a Câmara Municipal de Tavira.
 
Portugal teve Tavira como sua comunidade representativa que, neste âmbito, assegurou o processo técnico, o qual contou com parecer prévio favorável à inscrição por parte do Órgão Subsidiário da UNESCO para o património cultural e imaterial.
 
Subescreveram esta candidatura sete Estados com culturas mediterrânicas milenares: Portugal (Tavira), Chipre (Agros), Croácia (Hvar e Brac), Grécia (Koroni), Espanha (Soria), Itália (Cilento) e Marrocos (Chefchaouen).
 
Com a concretização desta classificação, Portugal conta, após o fado, com a sua segunda inscrição na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade, sendo a primeira vez que o Algarve conta com a sua cultura reconhecida pela UNESCO.
 
Distinção beneficiará saúde e economia - Fundação Cardiologia
 
O presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, considerou hoje que a classificação da dieta mediterrânica como Património Imaterial da Humanidade trará benefícios para a saúde, mas também para a economia, com o reconhecimento dos produtos portugueses.
 
A dieta mediterrânica foi hoje classificada como Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em Baku, no Azerbaijão, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Tavira.
 
O presidente da FPC disse à Lusa que foi com "muita satisfação e alegria" que recebeu a notícia, uma vez que foi a Fundação que lançou em 2010 uma campanha de candidatura da dieta mediterrânica à UNESCO, por ser uma alimentação que reduz o risco de acidentes cardíacos e simultaneamente promove internacionalmente o país.