A presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR) participou hoje numa reunião na Câmara de Olhão para debater a possibilidade de instalar um centro de acolhimento para refugiados no terreno da Cruz Vermelha Portuguesa na Fuzeta.
Segundo avançou o "Público" a iniciativa de disponibilizar
o terreno naquela freguesia do concelho de Olhão partiu de António Palma, Presidente da delegação da Cruz Vermelha de Moncarapacho-Fuzeta, mas na reunião, essa localização foi afastada.
O director-geral da Cruz Vermelha, avançou esta tarde, que “chegou-se a um consenso de que o terreno na Fuzeta não é o mais apropriado pela sua localização”.
O Presidente da autarquia de Olhão, António Pina, defendeu que a instalação do centro na Fuzeta “não se coaduna numa vila que está a desenvolver-se no sentido do turismo”.
As alternativas apontam para as freguesias de Quelfes e Pechão, fora da cidade, ou em Moncarapacho.
No encontro de hoje Teresa Tito de Morais defendeu que o país tem condições para acolher mais do que os 1500 refugiados avançados pelo Governo.
