A entrada principal do Mercado Municipal de Faro será palco da 1.ª Exposição Canina Monográfica do Cão do Barrocal Algarvio, que terá lugar amanhã, dia 17 setembro, pelas 10h00.
Trata-se de uma iniciativa da ACCBA – Associação de Criadores do Cão do Barrocal Algarvio, com a colaboração do Clube Português de Canicultura e o apoio da empresa municipal Ambifaro, com vista a promover e divulgar o cão do barrocal algarvio.
Segundo a associação em comunicado, ao longo dos anos, o cão do barrocal algarvio tem sido apelidado por caçadores, e não só, de cão "abandeirado", "fraldado", "felpudo" ou "gadelhudo" devido à forma e porte da sua cauda e ao pelo meio comprido e macio.
Apesar de ter estado em vias de extinção nos anos 60 e 70 do século passado, ressurgiu tendo em conta o trabalho de alguns caçadores que o selecionaram pelas suas características próprias, "como a rapidez e a eficácia, pronto a enfrentar a diversidade geográfica onde se instala".
Em Fevereiro de 2016, a raça algarvia foi reconhecida pela DGAV – Direção Geral de Alimentação e Veterinária como raça canina autóctone portuguesa.
Para a associação, o cão do barrocal algarvio, constitui um património genético nacional, "que urge proteger, divulgar e garantir a sua futura preservação".
A ACCBA, que formou-se em 2006 com o objetivo de recuperar o cão do barrocal algarvio e a sua divulgação e representante da raça junto do Clube Português de Canicultura, fala de um cão de "caça por excelência, resistente, rápido e ágil, simultaneamente dócil e de maneio fácil, muito vivo e inteligente".
