Enfarte agudo do miocárdio

O enfarte agudo do miocárdio, também conhecido popularmente como ataque cardíaco, é uma doença que afecta milhões de pessoas em todo o mundo e que, por esse motivo, é importante estar alerta e detectar precocemente os sinais, sem esquecer que, a prevenção é sempre a melhor forma de tratamento.

 
É de sublinhar que, perante os primeiros sinais, é no socorro que está o grande benefício; saber pedir ajuda imediata ao INEM é o ponto de partida para evitar complicações ou para chegar a estados fatais. 
 
Actualmente existem excelentes tratamentos para o enfarte agudo do miocárdio, que podem salvar vidas e prevenir incapacidades físicas. No entanto, o tratamento é mais efectivo quando iniciado dentro da primeira hora de início dos sintomas. 
 
Descrição: 
 
O enfarte agudo do miocárdio refere-se à morte de parte do músculo cardíaco (miocárdio), que ocorre de forma rápida (ou aguda) devido à obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o coração. 
 
Assim, entende-se por enfarte agudo do miocardio a falta de suprimento sanguíneo para o coração. Este cenário ocorre quando alguma das artérias que alimentam o coração está entupida, impedindo que o coração possa bombear sangue para todo o corpo. 
 
Esta é uma doença que pode ser mortal quando não atendida em tempo útil. 
 
Causas: 
 
A principal causa é o entupimento de uma artéria do coração por uma placa de gordura, células e colágeno. 
 
Em termos gerais, os homens são mais vulneráveis devido essencialmente ao estilo de vida, contudo, as mulheres também estão no grupo de risco devido sobretudo à maior exposição a hábitos de vida pouco saudáveis como tem acontecido nas últimas décadas. 
 
Neste sentido, é preciso ter em conta: o tabagismo, a obesidade, os altos níveis de colesterol no sangue, eventuais 
histórias familiares de enfarte agudo do miocárdio, o sedentarismo, a alimentação irregular e muito baseada em fritos, gorduras e deficiente em legumes, bem como outros factores que podem variar de pessoa para pessoa. 
 
Sintomas: 
 
Em regra, o sintoma inicial é uma dor muito forte no meio do tórax, atrás do osso central da caixa toráxica, o esterno. Esta dor é em aperto, podendo ser também uma sensação de queimadura. 
 
Contudo, podem ocorrer outros sintomas que igualmente não devem ser descurados como sendo uma dor forte no pescoço e região esquerda da mandíbula; dormência e sensação de formigamento no braço esquerdo; palpitação, taquicardia e escurecimento da visão. 
 
Diagnóstico: 
 
O enfarte agudo do miocárdio é de fácil diagnóstico. Por se tratar de doença fatal, a pessoa deve recorrer imediatamente ao INEM e pedir ajuda sendo que, não se deve deslocar para o hospital sozinho. 
 
Deve seguir cautelosamente as instruções dos técnicos para que sejam feitos os atendimentos primários, na certeza de que, quando entrar na ambulância, já terão sido accionados os meios hospitalares para dar prioridade ao paciente em risco. 
 
Depois, o diagnóstico é puramente clínico, sendo confirmado por um eletrocardiograma. Pode-se, posteriormente, realizar exames que avaliem a estrutura das artérias que alimentam o coração (arteriografia coronariana) como meio complementar. 
 
Tratamento: 
 
Inicialmente, o médico cardiologista irá proceder ao desentupimento da artéria acometida com o uso de substâncias que diluem mais o sangue (trobolíticos). Se o enfarte for por estreitamento do vaso (contração da musculatura do vaso), pode-se então dilatá-lo, com o uso de vasodilatadores coronarianos (nitratos). 
 
Relativamente ao tratamento cirúrgico, o procedimento mais conhecido é a revascularização. Nesta situação, coloca-se um vaso que possa alimentar o coração no lugar do vaso entupido. 
 
Refira-se que, a longo prazo, deve-se prevenir novos episódios com o uso de medicamentos que diluem mais o sangue, evitando a formação de "rolhas nas artérias". Pode-se também utilizar fármacos que diminuem os níveis sanguíneos de colesterol e triglicerídeos. 
 
Prevenção: 
 
O principal factor relevante para a prevenção do enfarte agudo do miocárdio é a mudança do estilo de vida. Isto é, deve-se extinguir o tabagismo, combater a obesidade e os níveis elevados de colesterol, praticar constantemente exercícios aeróbicos, reduzir o nível de stress diário, ter uma alimentação equilibrada; rica em fruta e legumes e pobre em gorduras. 
 
Periodicamente, pode-se realizar uma avaliação cardiológica e seguir as orientações médicas. 
 
Nota: Entenda este artigo como meramente informativo e um ponto de partida para estar mais atento ao seu coração, pois é na prevenção que está o ganho e na procura de apoio atempado aquando surjam alguns sintomas. Lembre-se de que, é preferível passar por um falso alarme a não poder suportar o peso da culpa por não ter agido atempadamente.
 
 
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