No âmbito das comemorações do Dia da Cidade de Olhão, o executivo municipal visitou esta manhã, várias obras que estão a decorrer. Uma dessas intervenções tem a ver com a requalificação da Avenida 16 de Junho, onde se inclui o novo parque de estacionamento com capacidade para 360 viaturas, num investimento de 1 milhão e 800 mil euros. A câmara quer que o parque seja utilizado ainda este verão.
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Na visita à obra, o presidente da autarquia referiu que a arborização e a acessibilidade são objetivos importantes, onde se inclui uma zona pedonal e ciclável: «no fundo é mais um passeio ribeirinho e mais uma zona onde as pessoas podem circular e disfrutar próximo do mar».
António Pina esclareceu que o objetivo é prosseguir com a valorização desta artéria, estando prevista a criação do um parque verde (Parque da Conserveira) próximo da rotunda do Continente Bom Dia, junto ao porto de pesca, dando também melhores condições de trabalho aos pescadores.
«Os pontões do porto de pesca como podemos observar, estão em mau estado de conservação e em conjunto com a Docapesca, vamos tentar encontrar soluções equilibradas do ponto de vista financeiro, para dar melhores condições aos profissionais da pesca». Na mesma estratégia de valorização da frente ribeirinha, o edil disse que a zona onde se encontravam as oficinas do município, também será requalificada, com a expetativa de que em 2023, seja elaborado o projeto e lançado o concurso para a empreitada. «A parte das oficinas do município já foram desativadas, resta agora as oficinas da Ambiolhão, que também irão sair daquele local, para dar lugar a praias e jardins, aumentando a zona ribeirinha e deste modo, concluir um desafio que é também um sonho de alguns anos», evidenciou.
Novo parque de estacionamento na Avenida 16 de Junho passa a ser pago
Sobre as condições de utilização do novo parque de estacionamento na Avenida 16 de Junho, o presidente do município referiu ao Algarve Primeiro, que a ideia é que passe a ser pago, «com um tarifário diário e económico que promova as idas e vindas às ilhas e a rotação nos estacionamentos, porque só assim se consegue alimentar a frente ribeirinha e o acesso às ilhas. O valor das tarifas que temos nos parquímetros são baixos e refletem uma estratégia de circulação e utilização partilhada do espaço. Durante o verão, as pessoas colocam aqui os carros e ficam uma semana ou até um mês e isso retira a acessibilidade às ilhas», sustentou. Neste contexto, está a ser estudado um outro espaço para estacionamentos de longa duração, à semelhança do que acontece com o parque de estacionamento da Bela Olhão.